domingo, 21 de novembro de 2010

Don't know what to do anymore. . .


O sentimento escolher a perfeição seria redundante demais pra mim. No final, a gente sempre vai ter a certeza de que tomou a decisão certa, escolheu a pessoa perfeita. E é claro que tudo depende do que qualificamos como ''perfeita'', mas de um jeito ou de outro, vai ser uma das únicas coisas em que acertamos.

É aí que vem aquela vontade doida de cismar que o outro completa você, quando na verdade ninguém completa ninguém. É só um reflexo, um encontro de [des]afinidades que tornam o outro uma pedra no caminho, depois um objeto de estudo, um amigo e, então, uma paixão. Ou pode ser também só um olhar, simples assim, que te chama atenção e faz querer mover montanhas. Mas pode ter certeza, de que em dois ou três dias você vai descobrir que não tem nada a ver com aquela pessoa que você julgava ser perfeita e, ainda assim, vai querer fazer dar certo, vai gostar dos defeitos que encontra nela e vai até sentir que eles parecem com você.

Depois de algum tempo, talvez tenha mesmo dado certo. Se não der, você não vai sofrer, porque era de se esperar. Vai esquecer com o tempo, se ocupando de outras coisas mais importantes, preenchendo seu dia por completo, só pra não pensar nele. Até que ele volte e te faça mudar de planos, até que você encontre com ele por aí e sinta a mesma atração de antes. Você ouve sua amiga tentando te convencer de que ele não é nada daquilo, de que não existe essa perfeição que você jurava ter visto, mas não dá pra ouvir.

Nada acontece, você vai dormir chateada e acorda um pouco mais sozinha que ontem. Assim, mais uma vez você sente que deve esperar, mas sem acreditar que existe alguma possibilidade de dar certo (...)