domingo, 18 de fevereiro de 2018

Quando as mãos são formas de dizer que te aceito. . .

Minhas mãos. Essas, já tão distantes da prática da escrita, sentiram hoje tal necessidade. Porque são pensamentos demais após todos esses anos. E a vida segue... E essa parte de mim continua sendo a mais importante. 

Foi no meu abraço que você repousou por tantas vezes em que procurava consolo, forças para se reerguer, ou até mesmo, um amor genuíno. E foram minhas mãos as responsáveis por demonstrar a você a segurança que buscava, como se eu fosse um porto seguro, que acolhe e aceita suas verdades em detrimento da dor que me causa. Ah, o amor que em tudo crê e que tudo aceita! Agora, além de sentir, posso compreender sua essência e seus propósitos. 

Há esperança, Turandot! E são tantos pensamentos que não consigo ordená-los mais... Juntos: intelecto e moral. O reconhecimento e a aceitação de um pelo outro desde o primeiro momento é a prova de que essa trajetória existiu. Quando nos perdemos? Não nos perdemos ainda. E, agora, percebo que isso nunca acontecerá conosco. 

Não acredito em destino traçado. Hoje, eu o aceito. Hoje, eu confio e aguardo o caminho pelo qual eu possa ser cada vez mais repouso...