quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Avante. . .


Mais um ano que vai começar, mais sonhos, mais desilusões, mais VIDA! Tanta coisa pra aprender e mostrar, tanta coisa pra esquecer e guardar, tantas palavras e gestos que ficaram na intenção e outros que não abriram mão do meu presente.

É como se passasse um filme na minha mente de tudo que aconteceu em tão pouco tempo. Pouco tempo nada, mas um ano que pareceu uma semana. Tudo tão depressa, que já me faz ter saudade.

Saudade que vai passando com os dias, porque vem a certeza de que vai ser tudo melhor que antes, querendo ou não. Mas quem não quer uma segunda chance? De fazer melhor, de mostrar que é capaz, de demonstrar o que sente, de se mostrar às pessoas, de ser feliz!

É o momento mais sem graça do ano, mas ao mesmo tempo o mais empolgante. Você se vê longe dos amigos, mas ao mesmo tempo tão próximo deles. Em cada momento da contagem regressiva, que pra mim mais parece o momento de recontar, reinventar... É o momento em que só mesmo Deus me conhece, conhece minhas angústias, meu medo e minha esperança. Cada desejo que vem de dentro de mim irradiando e se encontrando com os desejos do resto do mundo.

Não é tempo de pensar o que vai acontecer, mas pensar positivo para que cada realização aconteça e desde já agarrar as oportunidades. É a hora de você perdoar tudo que te fez mal e se reunir com a família, por mais que ela não seja 'ideal'.

Mais difícil que merecer, é saber o que é válido. Por isso, eu não sei nada, mas quero que cada palavra, cada gesto, cada sorriso meu tenha tido algum efeito positivo em alguém... Porque esse 'alguém' (ou esses) com certeza deixaram muita coisa boa em mim. E que em 2010, tudo seja melhor e que eu continue rodeada pelas pessoas que me fazem tão bem.

O ano passado foi pra mim um ano de descobertas. Descobri quem eu era, o que eu queria e, apesar das falhas, fui feliz (e um pouquinho iludida). Esse ano, foi o ano da incerteza. Continuo sabendo quem eu sou e agora mais do que nunca sei o que quero, mas sabe como é... A ilusão ainda 'brota' e eu me desvio da realidade às vezes, querendo o que eu não posso ter. É engraçado, quando era pequena não tinha isso, parece que de 'quase adulta' eu virei criança... Apesar das falhas, ainda sou feliz.

Enfim, quero que 2010 seja o ano da vitória. Fica meio clichê dizer isso, mas essa palavra pra mim resume muita coisa. Fé, esperança, amor, paz, liberdade, conhecimento, tudo! Quero deixar mais nas mãos do destino e não me preocupar tanto com o que virá. Quem sabe assim eu consigo o que eu julgo querer? Mas se não conseguir, tudo bem, um dia eu ainda vou gritar o que é... Até lá, eu escrevo, amo e desejo o melhor a 'você'!


"Eu rezo a Deus no céu, ou alguém no chão (...)"
(Los Hermanos)Justificar
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Quase sem querer. . .


Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira

Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...

Já não me preocupo
Se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...

(Legião Urbana)

domingo, 27 de dezembro de 2009

"Is it enough to love?"


E todas as minhas ideias, tudo que eu pensei, tudo que eu quis dizer, ficou em mim... Cada palavra, cada raciocínio, guardado aqui... E mais uma vez eu não consigo me explicar. Eu sei exatamente as palavras, mas alguma coisa me interrompe... As lembranças se aproveitam do meu momento de confusão e me perdem todos os dias por horas.

Me sinto só, reprimida, com um aperto ao ver minha própria tristeza, desilusão, sei lá o que... Meus olhos choram, mas eu não choro. Eu não me permito, como muitas outras vezes... Peço um pouco de vida e as paredes nada dizem... Aquela vida, seria necessária? Conheço cada parte de mim: o ponto de partida e as consequências. Nada me satisfaz, ao perceber que são ideias opostas, desconexas. O meu realismo enfrentando o 'querer'. Analisando em todos os passos, me afundando em mim mesma, descobrindo que nada sou sem as pessoas que eu amo. E, nesse momento decisivo, minha mente gira, toma conta do meu ser sentimentos estranhos, uma avalanche de pensamentos... e a melancolia.


Os dias vão passando, a esperança brilha em meus sonhos. Esperança de ver o fim de tanta confusão, de ver tudo se esvair com o tempo. Eu sei que não vai, mas é melhor pensar assim. Em toda minha pequena vida nunca fui tão 'indecisa', nunca precisei usar palavras inadequadas para tentar conceituar meu estado, minha aflição, minha dor e minha alegria... São tantas coisas misturadas que às vezes tudo começa a explodir, eu começo a explodir...

A realidade trazendo a tristeza; as suposições cheias de esperança trazendo a mágoa e ao mesmo tempo ocupando meu tempo, pra depois novamente vir a minha 'suposta realidade', que hoje nem sei mais se é tão real, trazendo a angústia.
Girando, girando... O mesmo assunto, a mesma motivação, mas nenhuma resposta. Nada!

Às vezes a gente se preocupa com tanta coisa que nem é essencial, em outras a gente apenas tenta se enganar, julgando que não são essenciais, quando são 'seu tudo'. Será o tudo apenas uma vontade, ou ele realmente vem de dentro? Analisando essas questões eu não chego a lugar algum, mas descubro que cada situação é única e posso me contradizer. No final, tudo depende da 'vontade' e da esperança de cada um, e dificilmente duas pessoas podem ter uma mesma vontade. Imagina o mundo inteiro! Não, não imagina... Nesse momento, eu não preciso de um mundo inteiro...

Às vezes a gente só se preocupa, só perdoa, só ama, mas nada disso volta pra gente do jeito esperado. Ninguém ouve, ninguém entende, ninguém perdoa e ama do jeito que a gente quer... Não vivo dizendo que é questão de ponto de vista?! Às vezes a gente busca explicação, pra coisas que nem existem de verdade... Mas a gente continua com uma coisa boa em relação ao mundo, um sentimento bem maior, que nos faz esquecer da indiferença alheia ou das 'desesperanças' que nos deixam pra baixo. Isso não é motivo o suficiente pra acreditar que o que causa tanta confusão vem de dentro? Mas ainda assim não é justo tanta permissão, como não é justo tanta ilusão...

Às vezes a gente pensa muito em coisas fúteis, mas não essas coisas que mantém por tanto tempo minha atenção. O que importa pra mim, pode não interessar a mais ninguém... Apesar de tudo isso, eu penso, me confundo, mas me ligo de tal forma que nem sei explicar o que acontece... Às vezes tudo que a gente pensa e faz não é NADA! =/



"Porque eu fico em pedaços quando fico exposto, e eu não me sinto como se eu fosse forte o suficiente. Porque eu fico em pedaços quando estou solitário, e eu não me sinto bem quando você vai embora."


(Broken)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pra você guardei o amor. . .


Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

(Nando Reis)

domingo, 20 de dezembro de 2009

Ter fé e ver coragem no amor. . .


Preocupação, não. Essa palavra não serve... Talvez dúvida, vontade, verdades. Pequenas verdades que eu não posso dizer, até porque ainda não sei explicar. Coisas tão simples, como um olhar. Como eu queria...

Por que sempre tenho essa mesma sensação? Por que só de pensar me dá tanta alegria e ao mesmo tempo tanta 'saudade'. Saudade... é essa a palavra?

Não tenho mais angústia, o medo já se foi. O que sobra em mim que eu não consigo entender? Amor? Pode ser, mas como explicar. O amor não precisa de explicações. Mas o meu amor...

Hoje senti o mesmo cheiro. É inevitável, ou talvez seja loucura. O que eu sei é que sempre sinto esse cheiro ao entrar no quarto, como se alguém estivesse ali.

Saudade, simplicidade, amor... Como definir e dizer a palavra exata? Como não confundir o outro? Tão simples, tão receoso... Não faria diferença, certo?

Certo, errado... Minha luta constante. Logo eu que sempre gostei de mudanças... Mas não é isso que me interessa, porque hoje eu só queria saber o que muda em você, o que isso muda na sua vida, como é sua vida? Eu preciso saber, se eu mudo algo em você...


"Tentando encontrar uma maneira de ser melhor todos os dias. E consegui você agora, não estou sozinho. Tudo que eu preciso nessa vida é uma coisa em que acreditar."

(Sum 41)

Coisas que eu [não] sei. . .


Eu vivo esquecendo datas, esquecendo quem sou e como ser o bastante. Vivo contando as horas, perdendo noites, chorando pra que as lágrimas cessem um dia. Me perco andando por aí, confessando às paredes meus pecados e ilusões, amores e traições. Hoje nem elas querem me ouvir.

Comecei vários diários e hoje, aos 16, não sei em qual aterro eles foram parar. Recomecei minha vida num papel e ele ficou tão redundante que não vale mais a pena.

Às vezes um sentimento turvo toma conta de mim, às vezes me sinto embalada pelo vento, às vezes é como se uma força me possuísse e eu já não soubesse mais de mim. Eu grito, choro, me agarro a qualquer coisa que me faça parar, mas não para.

Percebo minha mente em um lugar que eu não conheço, lembranças da minha infância voltam e me fazem sorrir, me fazem chorar, me fazem bem.

Quando fico feliz, choro de alegria. Quando a saudade aperta, choro de aflição. Quando não sei o que acontece, choro pela tormenta dentro de mim mesma. Mas em quase todas as situações eu choro. Minha alma já foi lavada o suficiente, ou não?

Arrepios. Não sei de onde vem tanta emoção. E eu sinto muitas coisas que não deveria, coisas que talvez nem sejam minhas, coisas que não pertencem a ninguém.

O cheiro. Mais uma vez eu senti aquele cheiro quando entrei no quarto. Aquele perfume bom e natural que não é meu e que não deveria estar lá. Mas não havia mais ninguém em casa.

Começo a ficar sem sentido, procurando abrigo nos braços de quem me quer bem. Esquecendo de cuidar das pessoas que eu quero bem, e que às vezes pareço não me importar.

Eu quero, eu preciso falar com você e com o mundo. Contar meus segredos, preces, e todas as outras coisas que penso antes de dormir. Preciso descobrir como ser o mesmo ser errante, mas ser feliz. Errar apenas comigo mesma. Acordar todos os dias sabendo que o destino vem sem a gente perceber, e aceitar, deixando cada coisa com seu tempo. Eu preciso de você, mas eu nem sei quem você realmente é!


"Eu preciso encontrar minha paz, pra sorrir ou chorar, tanto faz (...) Ah, como eu gostaria de te encontrar pra falar de amor."

(Los Hermanos)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Hipotética. . .

Como seria a vida se não existisse "se"? Não sei se é pessoal, mas quase toda minha realidade se baseia nessa palavra. Às vezes acho que é tudo questão de ponto de vista, e o "se" é apenas um complemento para as pessoas que enxergam as coisas de várias maneiras.

Se eu fizesse tudo da minha maneira, eu não precisaria disso. Se eu conseguisse parar de pensar por um minuto em tudo, eu encontraria soluções mais rapidamente. Se eu não me importasse, magoaria a mim e as outras pessoas. Se eu não voasse por aí, pensando em coisas sem importância, não teria cortado meu pé ontem. Se eu não tivesse conversado com a Nathália, não descobriria que quero fazer biomedicina. Se eu pensasse no passado com tristeza, eu seria alguém triste hoje...

Ah, mas se eu vivesse o presente sem pensar em mais nada, não seria eu. Seria fácil demais, eu teria de aceitar coisas a mais e deixar muitas outras. Por que mesmo tendo consciência de tudo, em certos momentos a ilusão é mais forte que a aceitação? Essa pergunta não precisa ser respondida, eu já tenho as mil e uma respostas aqui comigo. Mas se alguém souber a solução, pode me falar... Só não vem me falar pra esquecer tudo e viver, viver. Porque foi exatamente depois de tentar isso, que minha briga interna começou. E por aí vai a minha vida: às vezes esclarecidas por perguntas, prolongada por dúvidas e hipóteses e, sem nenhuma solução concreta, vazia...

"Inteiro, intenso, eterno, pronto pro momento, e você cobra. Deixa de bobagem, é claro, certo e belo como eu quero. O corpo, a alma, a calma, o sonho, o gozo, a dor, e agora para. Será que é tão difícil aceitar o amor como é e deixar que ele vá e nos leve pra todo lugar?"
Ana Carolina

sábado, 12 de dezembro de 2009

ser gente grande pra poder chorar. . .

"Só falta eu te querer, te ganhar e te perder." Frase quase perfeita, não fosse pelo fato de eu já querer... Olhos, boca, mãos... tudo! E pra mim nada, mas cada parte de você. Toda minha realidade revirada, todo meu sonho abandonado, toda esperança idealizada. Que ser mais errante eu sou!

Indecisão, confusão, ilusão. Sim, essa última se encaixaria muito bem, se não fossem meus constantes momentos conscientes. Não importa, nada importa. Só viver...

Não me importa você e eu, não importa o devaneio ou o futuro. O importante é viver, é desejar, é querer bem, é amar... E eu te amo!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pra Ta, tá?



Já começou errado né?! Essa Taiane...

Disse que escreveria qualquer budega aqui pra ela, mas agora minha inspiração deu a louca e sumiu! Vamos tentar...

Menina meiga, carinhosa, que foi ganhando espaço no meu coração. Tenho de confessar: no começo do ano pensei que você fosse muito metida e arrogante, mas depois ví que estava completamente errada, e que as aparências enganam MESMO! o/

Ela é tudo e todos adjetivos possíveis. Bom, ruim, sem categoria... Ela se encaixa perfeitamente em todos os lugares, ou finge muito bem ^^

Ela ri, fica triste, desolada, mas volta sempre com um brilho que num sei de onde vem. Vive me pedindo pra corrigir textos, que pra mim já estavam ótimos... Ô gramática!

Taiane, Tai, e agora Ta! Quem entende! Mas também, essas 'coisas' cheias de lógica nunca me agradaram o bastante.

Amizade surge em um lugar e tempo que não podemos definir, e foi exatamente assim que aconteceu... Se tudo que escrevi ficou 'bonitinho' e coerente eu não sei, mas foi minha maneira 'Carol' de dizer que te amo!

Beijo Ta! sz

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A vida é tão rara. . .


Ultimamente me falta vontade pra escrever, me faltam palavras que sirvam pra explicar exatamente as minhas poucas mudanças, meu grande amor, meu jeito exagerado de pensar nos outros e deixar que passe minhas próprias vontades.

Queria palavras que ninguém conhece, não essas palavras enfeitadas que não dizem muito, mas aquelas que dizem tudo e só eu posso entender. Queria poder gritar, mas não queria que todos ouvissem. Nem todos gostariam de ouvir.

Às vezes me bate uma vontade enorme de voltar ao tempo que eu era 'mais criança', mudar meu destino, minha forma de pensar... Queria ser mesquinha, olhar apenas pro meu umbigo, não ligar pro que acontece ao meu redor. Eu me orgulho de não ser assim, mas às vezes é bom dar um tempo. Minha mania de querer bem chegou ao ponto máximo, e isso dói tanto.

Dói porque eu sei a realidade, dói porque mesmo sonhando eu me sinto presa aos fatos, dói porque mesmo se eu estivesse errado existiria uma voz indelicada dizendo que não é certo! Por que nada parece certo aos meus olhos? É tanta proteção, é tanta preocupação que esqueço de cuidar de mim, de lutar por mim. Por que aceitar tão facilmente que a luta não compensa? Medo de magoar, medo de mim, medo das coisas que eu não sou capaz de fazer me influenciarem demais.

Destino que a gente não escreve... Quando vai chegar a parte 'boa'? Quando meu coração vai deixar de cruzar com teu olhar, e com o de tantas outras pessoas que me impedem de chegar?
É o tempo tão esperado que, de tanto se distrair, vai perdendo graça dentro de mim. E eu vou deixando de esperar, de lutar por causas perdidas, de sonhar demais, de querer pra mim. Não deve ser pra mim... Vou dormir!


"Será que é tempo que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo pra perder? E quem quer saber?! A vida é tão rara, tão rara..."
(Paciência - Lenine)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Pra não sofrer. . .


Renuncio meus desejos por você. Renuncio o meu amor pelo seu amor pra nao sofrer. Às vezes o esquecimento traz benefícios, mas o sofrimento é inevitável para um dos lados. Que seja o meu, já que eu era dona da vontade, senhora da verdade e nem sabia quanta razão carregava o que eu sentia. Ainda sinto, ainda desejo, provalvelmente irei sofrer. Cada renúncia é uma promessa para cada lembrança dos momentos que não chegaram a existir. Cada minuto é um a menos de você em mim, ou um mais, não sei bem. O fato é que eu te amo demais, te quero demais, sabendo que não é certo.

"Tua voz afaga meus ouvidos. Nos meus sonhos, a tua constante presença. Meus olhos sempre te acompanham, minhas mãos não podem te tocar... O meu desejo sempre te alcança, mas em ti nada vai despertar."
(Uma história real - Nenhum de Nós)