sexta-feira, 25 de junho de 2010

chamas ao pó, amantes a amigos. . .

Às vezes a gente muda e fica com saudade do que era antes. Saudade do nosso passado, dos momentos bons, das músicas que ouvíamos, das pessoas que estavam ao nosso redor, daqueles que pareciam ser "pra sempre". Me disseram que a saudade vem pra mostrar que tudo valeu a pena.

Hoje, apesar da saudade, eu agradeço o momento presente. As músicas que ouço, os momentos bons que tenho todos os dias, e as pessoas que, diferentes daquelas, são pra sempre... todas!

E o futuro? Dele nada sei, nem de mim quando ele chegar.. Ai! Depois de amar tanto, não sei mais a definição pra tanto amor, nem como amar... Que escolha tomar diante de tanta mudança, insegurança, indecisão?

"It's back in God's hands, back in God's hands"
(Nelly Furtado)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

and make believe in miracles again. . .

Eu acho que todas as pessoas deveriam vir com manual de instruções e a primeira medida de segurança seria: não conte sobre seus sentimentos a ninguém.

Não se apaixone, mas caso aconteça, tente esquecer. As pessoas hoje em dia procuram deixar passar todo e qualquer sentimento puro e, se elas souberem que ainda existe alguém acreditando nisso, vão tentar exterminar.

É como se isso fosse um vírus. O mundo está imune, mas você já foi infectado, não possui a cura e não se encaixa mais em nada disso. Portanto, não conte a ninguém! Você será levado por uma nave estranha e seu paradeiro ninguém conhecerá. Não morra de amores, não viva de amores, não deseje tanto, para vê-lo novamente.

Gostar de alguém pode ser tão complicado, tão fácil, e pode apenas não ser. Depois de passar algumas vezes por isso, me perdí dentro de mim, sufoco a cada dia que passa meu coração, minha cabeça fica confusa e as lágrimas que caem, simplesmente não sabem o motivo disso acontecer. Na verdade, as lágrimas são apenas forma que meu corpo encontrou para explicar o que se passa dentro dele.

Um amor de mentiras, um amor platônico desviado, um amor distante que mal soube sua existência e um novo amor, que já é velho, e que talvez saiba que existe, mas permanece intacto. E, no fim, quem me fará acreditar?