sábado, 30 de janeiro de 2010

Jogo sujo. . .

As situações mais improváveis sempre acontecem comigo. Como se eu usasse alguma coisa pra me manter em foco com o que eu quero. O problema é quando você sempre aponta pra direção errada. E aí tudo começa a fazer sentido pra você... Não era nada daquilo que você pensou, era bem mais, era a situação improvável e delicada que não te trouxe nenhuma reação.

Mas você tem certeza disso, ou só finge não sofrer reações pra manter aparências? Finge que não sentiu nada, não sofreu nada. Fraqueza, medo ou orgulho? Tavez nada disso, talvez um pouco de cada. E, no fundo, você não se sente mais traída. Você sabe que merece cada acontecimento, pelo que fez e pelo que deixou passar...

Por que sempre olhar na mesma direção, manter a incerteza, perder as oportunidades e fingir depois que tá tudo bem? Não está bem. Não está certo. Não é seu ponto de vista!

Mas erros repetidos tantas vezes podem ter solução algum dia? Talvez sim! Mas ninguém te diz como fazer, porque isso depende de você e de mais ninguém. Você faz, você recebe. Você deixa de fazer, e sente remorso... Tudo por causa da sua indecisão constante!

Por dentro não é tão boa quanto pensava... Começa a se enxergar de verdade, e aceitar as coisas. Se entregar por quê? Ainda tem uma voz doce na sua mente dizendo que vai mudar, te fazendo sonhar. Mas ela é você, e você mente!

Talvez até hoje você tenha olhado muito pra dentro. Seus desesperos, suas angústias, sua felicidade, suposições, conquistas... Você sentiu tudo! Bom ou ruim?

Eu não consigo responder! Por que? Porque mesmo depois de tudo isso, e de cada palavra sincera sobre mim mesma, eu continuo indecisa. A parte triste? Eu mereço.


"Como um leão se torna um rato?"
(Black-dove)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Um pouco mais de paciência. . .


É tão estranho. Como se uma onda de esperança me cobrisse, mas não tivesse motivos pra isso. Não sei de onde vem essa calma, mas sei porque ela vai embora.

"Paciência!" Repita até se convencer.

Um filme que passa por mim todas as noites. Ele não me abandona, mas a sensação é boa. Parece que tenho sempre alguém perto de mim, cuidando de mim. Mas é tão angustiante às vezes...

Não sei a definição, mas é como uma prisão. Não me dou permissão, me sufoco, suporto esse sentimento estranho que paira em mim. Algo quer sair...


"Eu comparo você ao beijo de uma rosa sobre o túmulo. Quanto mais eu consigo de você, mais estranho parece."
(Kiss from a rose - Seal)