quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Incompreensão. . .


Foi difícil pra mim ouvir tudo aquilo e, ainda mais difícil, saber dentro do meu coração que cada palavra era verdade. De repente, não era como se eu me julgasse, era como se eu só me arrependesse pelo não feito, pelo estagnado. Era apenas a resposta do meu corpo a minha falta de confiança. E eu estava realmente perdida, confusa, a ponto de não saber o que pedir.

Tudo faltava na minha vida, tudo parava. E eu sabia que cada uma dessas coisas dependiam de mim. E eu sabia como resolver a situação comigo mesma, pra depois tentar aceitar que nem sempre tem que ser do meu jeito. Mas eu continuo errando... Como se isso me fizesse bem no fim das contas, como se isso trouxesse paz.

E a cada toque, a cada movimento das minhas mãos que nem eu conseguia explicar, era como se a paz voltasse ao meu peito. E, no fim, sobrou tanta esperança que eu me sentí à vontade pra voltar a escrever coisas que só eu entendo, que eu apenas quero recordar daqui a algum tempo. Quando esse tempo vai chegar então?

Perguntas que nunca me fizeram antes, perguntas que rondavam minha cabeça durante dias. E eu simplesmente não conseguia me decidir, não conseguia agora ser objetiva, ter um rumo, um desejo que fosse. Eu simplesmente me perdia no meio de tantas explicações vagas, e isso era percebido. Isso era compreendido. E, mais uma vez, eu não sei em que ponto estou. E eu acho que voltei ao mesmo ponto, em que nada faz sentido a não ser pra mim, em que eu apenas quero dormir e desejar pelo melhor, como se no outro dia fosse acontecer...

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