sábado, 26 de março de 2011

and fade out again. . .


Descaso. Eu que não consigo odiar muitas coisas, sempre odiei essa palavra. Não sou santa a ponto de falar que nunca me utilizei de determinadas situações para não ter que ver uma pessoa, conversar com ela, seja lá o que for. Sei muito bem que tudo isso é apenas um eufemismo para a minha palavra do dia. O "odioso-odiado" descaso.

É assim que a gente cresce, por dentro e por fora. Passando pelas mesmas situações que fizemos outros passarem, e enxergando se agimos corretamente quando o fato ocorreu. Eu me arrependo, embora não saiba o quanto eu pago pelos meus "pecados" e o quanto eu vivo pelo meu futuro feliz. Muita coisa eu não pago, apenas vivo, e sei que tiro boas lições. Vale a pena o choro, sempre valeu. E a dor, assim como o amor imaginário, passou. Sempre passa. Tudo se esvai para dar lugar a felicidade.

Eu busco a minha metade todos os dias. Não mais em você (seja você quem for). Eu estou em constante busca por mim mesma. E me descubro! O amor não foi feito pra completar ninguém. Ele existe sem finalidade alguma, mas traz todas aquelas que o ser humano procura.

Eu busco o amor dentro de mim e me vejo mais segura, mais feliz, me sinto mais bonita. Meu apetite agora é o mesmo de antes, minha energia não parece desaparecer, minha tontura sequer foi notada noite passada, enquanto eu pulava feito louca de salto alto em um show de pop rock!

E eu continuo me descobrindo, te descobrindo... Por enquanto, vejo apenas o que você permite e, o que eu penso enxergar, guardo em mim. Não é hora de cobranças, de imposições. Cada um tem seu tempo, cada um com seus momentos. Talvez seja o momento de ser feliz. É o momento de ser você, de sermos nós. E se você descobrir que precisa de alguém, tenta se lembrar disso todos os dias. Quem sabe do seu lado exista alguém pra cuidar de você.

E eu espero que ela cuide bem, como eu cuido de mim mesma, das várias partes de mim. De você, que já faz parte de mim. De nós.

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